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Filho de Lewandowski foi contratado por entidade investigada pela Polícia Federal em Fraudes no INSS

  • Foto do escritor: Adauto Cruz
    Adauto Cruz
  • 29 de abr.
  • 2 min de leitura

Fraudes no INSS: Filho de Lewandowski foi contratado por entidade investigada pela PF

 — Imagem/Reprodução: Filho de Lewandowski foi contratado por entidade investigada pela PF
— Imagem/Reprodução: Filho de Lewandowski foi contratado por entidade investigada pela PF

Adauto Jornalismo com informações da Polícia Federal


247 - Quatro meses antes de ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) envolvendo acusações de fraudes no INSS, o Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap) contratou o escritório do advogado Enrique Lewandowski, filho do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informa reportagem do portal Metrópoles. O contrato, firmado em dezembro de 2024, tem valor mensal de R$ 200 mil, sendo R$ 50 mil destinados ao escritório de Enrique.


A operação da PF, deflagrada na última quarta-feira (23), apura um esquema de fraudes em descontos indevidos sobre aposentadorias do INSS, com suspeita de desvio de até R$ 6,3 bilhões. O Cebap foi um dos alvos da ofensiva — a entidade sofreu busca e apreensão em sua sede, em São Paulo.


Segundo o contrato obtido pelo Metrópoles, o escritório do filho do ministro foi contratado para atuar institucionalmente junto a diversos órgãos federais, com o objetivo de preservar o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que permite descontos automáticos nas aposentadorias de filiados. Entre os órgãos citados estão a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), o próprio INSS, e também a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça.


A assessoria do ministro Ricardo Lewandowski afirmou que “não há, nem houve, nenhuma atuação do referido escritório no âmbito do Ministério da Justiça e Segurança Pública”. Já Enrique Lewandowski declarou, também por meio de nota, que o contrato se refere à “prestação de serviços na área do direito administrativo”, sem relação com processos criminais, e que ele “jamais atuou em nenhum processo no âmbito do Ministério da Justiça”.


O contrato, com validade de 12 meses, prevê atuação consultiva e institucional para “evitar a desabilitação da cliente [Cebap] dos quadros do INSS” e para acompanhar fiscalizações dos chamados ACTs. O documento também estipula a participação dos advogados em reuniões com autoridades públicas de diferentes esferas, incluindo a Senacon e outros órgãos que hoje apuram o escândalo.


Após a operação da PF, o Ministério da Previdência suspendeu todos os acordos de cooperação em vigor e se comprometeu a devolver os valores descontados dos beneficiários em abril.





 
 
 

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