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O lado negro da Inteligência Artificial e os golpes praticados por criminosos especiaslizados

  • Foto do escritor: Adauto Cruz
    Adauto Cruz
  • 10 de mai.
  • 3 min de leitura

Novo tipo de golpe com IA usa sua voz e dados contra você

  — Imagem/Reprodução: Com golpes cada vez mais convincentes, é essencial adotar medidas preventivas
 — Imagem/Reprodução: Com golpes cada vez mais convincentes, é essencial adotar medidas preventivas

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Especialistas alertam que a combinação entre IA generativa e técnicas tradicionais de engenharia social criou um ambiente ideal para a proliferação de fraudes, principalmente no ambiente digital e por telefone


Em um cenário de avanços tecnológicos acelerados, a inteligência artificial (IA) tem transformado positivamente diversos setores — da medicina à comunicação.


No entanto, essa mesma tecnologia também tem sido usada por criminosos para aplicar golpes cada vez mais sofisticados, difíceis de detectar e com consequências devastadoras para as vítimas.


Especialistas alertam que a combinação entre IA generativa e técnicas tradicionais de engenharia social criou um ambiente ideal para a proliferação de fraudes, principalmente no ambiente digital e por telefone.


Golpes de voz clonada: a nova arma dos criminosos


Um dos tipos de golpe que mais cresceu nos últimos meses é o da clonagem de voz. Com poucos segundos de áudio capturado — muitas vezes retirado de vídeos em redes sociais ou áudios enviados por aplicativos de mensagens — criminosos conseguem criar cópias realistas da voz de uma pessoa.


Essas vozes são usadas em chamadas falsas para familiares, amigos ou até instituições financeiras.


Em muitos casos, pais e mães recebem ligações de supostos filhos em pânico, pedindo dinheiro com urgência por estarem “em perigo”. A voz soa convincente, e o desespero emocional aumenta a chance de a vítima cair no golpe.


Deepfakes e falsificação de imagem


Outro recurso cada vez mais utilizado é o deepfake, técnica que permite criar vídeos falsos com rostos e expressões realistas.


Em um golpe recente registrado na Ásia, um executivo transferiu milhões de dólares após participar de uma videochamada com pessoas que pareciam ser seus colegas de trabalho — mas eram, na verdade, avatares gerados por IA.


No Brasil, ainda são raros os casos confirmados com uso de deepfake em vídeo, mas especialistas alertam que o país já registra tentativas semelhantes, especialmente em fraudes corporativas e golpes de investimentos.


Golpes por telefone ainda são os mais comuns


Apesar da sofisticação das novas tecnologias, o telefone ainda é a principal ferramenta de abordagem usada pelos criminosos. Isso porque a ligação é universal: qualquer pessoa, de qualquer idade ou classe social, pode ser alcançada com uma simples chamada.


Ao combinar a IA com a abordagem direta por telefone, os golpistas criam um ambiente de urgência e confusão, levando a vítima a fornecer senhas, códigos de autenticação ou dados bancários sem perceber o risco.


Como se proteger


Com golpes cada vez mais convincentes, é essencial adotar medidas preventivas para não cair em armadilhas. Veja algumas orientações:


Desconfie de ligações urgentes, mesmo que reconheça a voz. Se possível, desligue e ligue de volta diretamente para a pessoa, usando um número conhecido.


Nunca forneça senhas, códigos de verificação ou dados bancários por telefone, mesmo que o interlocutor pareça ser de uma instituição financeira.


Ative a verificação em duas etapas em todos os serviços digitais possíveis, especialmente nos bancos e nas redes sociais.


Evite publicar áudios ou vídeos com sua voz em ambientes públicos e, se possível, restrinja as configurações de privacidade.


Oriente familiares e idosos, que costumam ser alvos preferenciais, sobre a existência desse tipo de golpe.


O que fazer se for vítima


Caso perceba que caiu em um golpe, o mais importante é agir rapidamente tomando as seguintes providências:


  1. Comunique imediatamente seu banco e bloqueie o cartão ou conta;

  2. Registre um boletim de ocorrência em uma delegacia física ou na Delegacia

  3. Virtual do seu estado;

  4. Notifique amigos e familiares, para evitar que eles também sejam enganados;

  5. Procure orientação jurídica e psicológica, se necessário.


Leia Também: Veja os 10 tipos de golpes mais aplicados contra clientes bancários




 
 
 

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