PF faz operação em cinco estados e três países contra tráfico internacional de drogas com barcos e veleiros
- Adauto Cruz
- 29 de abr.
- 3 min de leitura
A Polícia Federal realiza a Operação Narco Vela, nesta terça-feira (29), para desarticular tráfico internacional de drogas

Adauto Jornalismo com informações da Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) realiza a Operação Narco Vela, nesta terça-feira (29), para desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas, especialmente para o continente europeu e africano, com o uso de equipamentos satelitais e embarcações capazes de atravessar o oceano, como barcos e veleiros. Segundo apurado pelo g1, 23 pessoas já foram presas até às 8h desta terça-feira.
São quatro mandados de prisão preventiva, 31 mandados de prisão temporária e 62 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 5ª Vara Federal de Santos, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pará e Santa Catarina (veja detalhes abaixo).
As equipes policiais também cumprem três mandados de prisão preventiva a serem cumpridos no exterior: Estados Unidos, Itália e Paraguai.
As equipes policiais cumprem mandados de prisão temporária e de busca e apreensão que foram expedidos pela 5ª Vara Federal de Santos. Ao todo, mais de 300 policiais federais e 50 policiais militares de São Paulo estão nas ruas para a operação.
Além das prisões, a Polícia Federal informou que já foram realizadas diversas apreensões, como carros de luxos, embarcações e drogas. A Justiça Federal também determinou o bloqueio e apreensão de bens até o valor de R$ 1,32 bilhão.
A droga era inicialmente armazenada em pontos do litoral da Baixada Santista e, depois, acondicionada em lanchas rápidas. Essas embarcações saíam até o alto-mar, onde os entorpecentes eram transferidos para barcos maiores, como veleiros e pesqueiros, com capacidade para travessias transoceânicas.
Parte desses barcos era comandada por pescadores recrutados pela organização criminosa com a promessa de altos ganhos financeiros.
Para evitar a fiscalização e garantir o sucesso das remessas, o grupo usava equipamentos de rastreamento por satélite, que permitiam acompanhar em tempo real as rotas das embarcações em alto-mar.
Próximo à costa da África ou das Ilhas Canárias, a droga era novamente transferida para lanchas menores, que faziam o desembarque nos países de destino, dificultando a ação das autoridades internacionais.
Confira os mandados
Bertioga: 1 de busca e apreensão
Guarujá: 17 de busca e apreensão e 10 de prisão temporária
Ilhabela: 1 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária
Iracemápolis: 1 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária
Limeira: 4 de busca e apreensão
Praia Grande: 3 de busca e apreensão e 3 de prisão temporária
Santos: 17 de busca e apreensão e 6 de prisão temporária
São Paulo: 1 de busca e apreensão
São Sebastião: 1 de busca e apreensão e 1 de prisão preventiva
Sorocaba: 1 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária
Taubaté: 1 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária
Rio de Janeiro
Mangaratiba: 1 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária
Maranhão
São Luís: 1 de busca e apreensão
Pará
Ananindeua: 1 de busca e apreensão
Belém: 1 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária
Santa Catarina
Balneário Camboriú: 1 de busca e apreensão e 2 de prisão temporária
Barra Velha: 2 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária
Florianópolis: 2 de busca e apreensão e 1 de prisão temporária
Itajaí: 3 de busca e apreensão e 2 de prisão temporária
São Francisco do Sul: 2 de busca e apreensão e 2 de prisão temporária
Investigações
De acordo com a PF, a investigação começou a partir de uma comunicação da Agência de Repressão às Drogas dos EUA (Drug Enforcement Agency – DEA) sobre a apreensão de 3 toneladas de cocaína dentro de um veleiro brasileiro em alto-mar, próximo ao continente africano, em fevereiro de 2023.
A abordagem foi feita pela Marinha Americana, mas outros carregamentos investigados também foram interceptados em águas internacionais pela Guarda Civil Espanhola e a Marinha Francesa.
Segundo a PF, os investigados irão responder, conforme suas condutas, pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e integração de organização criminosa.
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